quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Santa Catarina Labouré


Santa Catarina de Labouré Festa 27 de novembro

Esta é a curiosa história de Catarina de Labouré, cujo nome era Zoé e Catarina, seu nome como religiosa. Foi certa vez visitar as filhas de São Vicente e encontra no parlatório o retrato do Padre que vira uma vez em sonhos a chamá-la; e era justamente o seu fundador, Vicente de Paulo. No ano de 1830, nas vésperas da festa de São Vicente de Paulo, a jovem Noviça, por volta de onze e meia da noite, ouve três vezes o seu nome. "Catarina! Catarina! Catarina!..." Catarina assustada, senta-se no leito, e diz: "Estou te conhecendo, és meu Anjo da Guarda!" E o menino lhe diz o seguinte: "Vem a Capela, que Nossa Senhora te espera!" Catarina, teve um momento de hesitação... e disse: "Não posso, vou acordar todo mundo!" Porém o menino a tranquilizou... "Não tenhas medo, todos estão dormindo, vem, eu te acompanho, Catarina!" Então respondeu: "Está bem, vamos." Após terem atravessado os corredores, onde luzes se acendiam e as portas se abriam sozinhas, chegam à Capela, onde de repente, já pela meia noite, o menino exclama. "Olha Nossa Senhora!"
Catarina se ajoelha, apoia-se em seu regaço, a Dama a afaga e fala: "Catarina, em qualquer sofrimento, venha falar ao meu coração. Receberás tudo o que precisamos. Filha, confio-te uma missão, não tenhas medo; conta tudo ao Padre encarregado, de guiar-te. Desgraças desabarão sobre a França, o trono será derrubado, catástrofes abalarão o mundo; Eu estarei contigo. Deus e São Vicente, protegerão as duas comunidades: a dos Padres e as Irmãs de São Vicente." E foi assim que tudo aconteceu. Catarina não soube dizer por quanto tempo ficou junto Dela, que desapareceu como uma sombra. No dia 27 de novembro de 1830, às 5 horas da tarde, a comunidade rezava na Capela. Nossa Senhora manifestou-se novamente a Catarina. Apareceu à direita, em seguida, seus dedos encheram-se de anéis de pedras cintilantes que a inundavam de luz.
E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. "Este raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças. Catarina foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo... Porém, padre Aladel custou a convencer-se de tal visão, e disse: "Minha filha, calma, sejamos prudentes. Por enquanto guardaremos segredo." Depois de algum tempo, Padre Aladel foi procurar o Arcebispo de Paris e contou-lhe tudo. O Arcebipo disse: "Deus o abençoe, Padre Aladel. O Padre então disse: "Sr. Arcebispo, após a narração do ocorrido e mediante a tantas graças que vêm sendo derramadas em nossas comunidade, peço a Vossa Eminência a autorização para que sejam mandadas cunhar as medalhas conforme vontade de Nossa Senhora". O Arcebispo, depois de ouvir o Padre atentamente, disse: "Mandaremos cunhá-las logo e trataremos de distribuí-las para que todos as usem. Vá em paz e que a Virgem o guarde. A comunidade, conhecendo a medalha e seus efeitos milagrosos, aos poucos foi difundido à devoção a Nossa Senhora das Graças, que se espalhou pelo mundo.
Catarina de Laboure faleceu em 31 de dezembro de 1876 em Enghien-Reuilly, France. Ela foi canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII.
Sua festa na França é celebrada no dia 28 de novembro.

Oração a Santa Catarina Labouré
Senhor Jesus, protege os fiéis que buscam o amparo de sua Santa Mãe e concede-lhes fidelidade, luz nas tribulações e perseverança em todas suas provações, Amém.
Santa Catarina de Labouré, rogai por nós.

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